terça-feira, 6 de setembro de 2011






malandreio a poesia.
nela ponho lero-lero
e faço dela o que quero.

com ela vou a praia,
vou a montanha,
descolo a manha
daquele rabo de saia.

a minha poesia vira samba
e vira até rap.
alegra o moleque 
e aquela senhora idosa.
faço rima e prosa
com versos fiados
achados na glosa.

tudo vira motivo
para o meu verso 
estar vivo.

sacanagem do prefeito,
amor desfeito,
mulher em meu leito...
já me deixa no jeito
de fazer poesia.

trago a poesia
pra fumaça do cigarro.
nela eu me agarro
no meu dia a dia.




Nenhum comentário:

Postar um comentário

muito obrigado por comentar neste blog. só não esqueça que a trema caiu e que berinjela é com J! não leve a mal. estou avisando para que você não passe vergonha na frente dos outros comentaristas.