domingo, 26 de setembro de 2010

digaê meu povo!
a uma semana da eleição ainda não sei se vou às urnas ou tomo um pifão.
fico constrangido com esse cenário que se apresenta, mas como disse alguém aos meu ouvidos ou aos meu olhos (não lembro agora): "cada país tem o governo que merece."
digo assim até porque eu mesmo não sou flor que se cheire.
assim como a cássia eller eu poderia ser um padre ou um dentista, mas continuo na minha vidinha mão pra boca.
mas porra... eu sou só o augusto.
lá em brasília existe uma estrutura faraônica que se estende por cada unidade publica desse brasil.
supostamente composta por equipes de individuos formados em pensar soluções para o bem estar do seu povo.
pagamos por isso. mas não é bem assim.
a impressão que tenho é que não tem um político de rabo preso e eles só servem mesmo é ao interesse do deus reais. é o recado que eles me passam.
mas dentro disso, acredito na transformação das pessoas através das crianças.
o brasil tem só 500 anos. quanto sociedade, muito menos. estamos engatinhando.
quem sabe a vida melhora
de uma hora
pro outro






chega época de eleição
e tá pronto o desrespeito.
a rua parece um lixão.
toda suja de panfleto.
tá certo o cidadão
sujar a rua desse jeito?

e o horário político
parece 1º de abril.
se o cabra for analítico
só vê declaração vil.
fazem papel de ridículo
só pra mamar no brasil.

eles vão para a tv
destilar suas imundices.
nas bancas, podemos ver,
um jogo de disse me disse.
é o partido do não sei do que
apregoando milhões de chulices.

é grande a politicagem
nos bastidores do pleito
nos mandam breves mensagens,
manipulam para serem eleitos.
e assim que encerra a contagem
de bobo nós somos feitos.

e nessa democracia
onde se é obrigado a votar
só ilustra a hipocrisia
daqueles que estão por lá.
imagino a velhacaria
na hora do voto apurar.

o problema é que no brasil,
político é personagem.
eleitos; você já viu...
se fecham numa blindagem.
deixa a atitude util
só pra fazer sacanagem.

outra coisa eu venho notado...
brasilia tem que mudar!
ministério, câmara e senado
tem que estar onde o povo está.
o cerrado é muito isolado
e longe pra nóis protestá.

lá eles ficam a vontade.
a cidade da injustiça.
enquanto a calamidade
ao brasileiro se atiça.
fora as taxas que invadem
e quando vem não avisa.

pagamos milhões de imposto
para esses impostô
ter restaurante ao seu gosto
e viajá pro exteriô.
o povo come o decomposto
pão que o diabo amassô.

o povo precisa entender
que tá tudo errado, porra!
eles querem enriquecer.
e o povo? o povo que morra!
devemos saber escolher
que vai ser a melhor pessoa.

e essa pessoa, parece,
ainda não apareceu.
o nosso povo padece
daquele padrão europeu:
se encanta com o que resplandece
e esquece de quem já sofreu.

hoje eu não torço pra time
e não faço partido pra ninguém.
procurem ter a mente firme
e enxergar mais além.
instaure seu próprio regime
e viva como lhe convém.

falou o poeta fuleiro
e logo logo tem mais.
mostrando que o dinheiro
deixa os homens imorais.
viram cegos cordeiros.
abraçam o satanás.



Um comentário:

  1. este momento me enoja tb, nao consigo levar nada do que eles dizem a sério... é uma pena que a administração pública seja essa piada sem graça, o bom é que com isso poetas como vc criam cordeis bem bacanas como este aqui :)

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