sexta-feira, 3 de setembro de 2010

acabo de ler o primoroso livro "o que os economistas pensam sobre sustentabilidade" da Editora 34.livro que me esclareceu visões históricas e possíveis desses meus brasis véios sem porteira.reitero que tá tudo muito bom, tá tudo muito bem, mas realmente; mudemos a nossa mente...
podemos apertar a tecla "foda-se" agora, até porque não estaremos aqui para ver a porra toda, mas e a potyra? a ágata? a paola? o luca? o davi? a maria clara? a sara? o anderson?   e os meus queridos netinhos? aguardo em breve "o que os ambientalistas pensam sobre capitalismo".
aleiam.





esse meu cordel urbano
vem a todos alertar
que dentro de poucos anos,
se continuar como está,
eu afirmo sem engano
que o mundo vai acabar.

o mundo vivia em paz,
mas veio a civilização,
sempre querendo mais
ouro, poder, posição...
e até mesmo os animais
padeceram por essa ambição.

sempre dizem que o homem
é um animal racional.
mas como, se ele consome
o mundo de forma brutal?
espero que um dia retomem
a essência original.

aquela que foi esquecida
quando formaram cidades.
e a natureza foi subtraída
de forma vil e covarde,
pela filosofia falida
da posse e da propriedade.

esse pensamento mesquinho
precisa de ser mudado.
pois se não os passarinhos
serão coisa do passado.
e deixaremos aos nossos filinhos
um planeta devastado.

você mesmo pode ver
o mundo se rebelando.
a Terra se põe a tremer
e os prédio vão desabando.
e quando se põe a chover
o homem fica amaldiçoando.

desesperado, põe-se a orar
jogando as mãos para o alto:
"meu deus, quando vai escoar
essa água que cobre o asfalto?"
a água sobe sem trégua
e detrói tudo de assalto.

você vai ver o fuzuê
quando subir os mares.
pois logo vai derreter
todas as calotas polares.
e o mundo então vai se ver
totalmente de perna pros ares.

não tem casa, não tem carro
que vai aguentar a parada.
voltaremos para o barro
de forma desordenada.
e ai pagaremos caro
por essa vida desregrada.

o mundo pode não acabar,
mas é certo que a humanidade
logo logo vai pagar
por toda essa insanidade;
optou por descartar
as principais necessidades.

o rio de agua cristalina.
o ar sem poluição.
os animais na campina.
o humilde e sua precisão.
mas fizemos a nossa sina.
difícil ter reversão.

aqui é o fuleiro poeta
com o coração partido,
dando uma de profeta,
falando o que tem percebido;
estamos na estrada certa
para estarmos todos fodidos!

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