sexta-feira, 26 de novembro de 2010

quem tá no erro sabe: a coisa tá feia no rio de janeiro!
aqui em casa não tem tv, mas acompanho nos jornais impressos e no radio a guerra que assola a minha querida guanabara a alguns anos e se intensificou na ultima semana. 
jogo de cartas marcadas, onde o povo é o desavisado que é rapelado. 
quando isso vai acabar? será que acaba? oremos...



 


us cara tão sentando o dedo.
e eu poeta, fuleiro e notívago
me sinto indigno desse medo.

a matemática é fatal:
duas motos+quatro caras+
trezentos e oitenta...
é igual a tchau!

quantos amigos meus
foram levados por essa ventania.
o ultimo, não faz nem cinco dia.
mas de dez presenciaram,
nem foram na delegacia.
se calaram. claro!
sabem que podem pagar caro
por não aceitar covardia.

e quem mora na periferia
sabe da doutrinação.
da antiga lei do cão
que deixa a vida osso.
quem quer corda no pescoço?

mas já estamos com ela!
e não é só aqui na favela.
no cruzamento do brasil
a miséria se aglomera.
e gera essa besta fera
que entra por sua janela.
pela televisão,
e corrompe tudo que é bom.
meninos em desatino
de pistola na mão.
se fazem deuses do seu micro verso
as vezes, de um jeito tão perverso
que custa crer em perdão.

então...
isso é só um desabafo
desse poeta safo
que não guenta mais porrada.
a letra tá dada!
iraque? aqui é piada.
na policia ou no bandido?
aonde a bala vai ser achada?

e a poesia é minoria.
pra esse poeta véio
andar tranquilo no sereno
ainda falta ganhar
muito terreno.
eu não me engano;
é lá fora do meu sonho,
que o bicho tá pegando.


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