sábado, 20 de novembro de 2010





eu pintei a casa dela.
ela queria amarela.
e eu, cego,
peguei no pincel
como um menino
colorindo algum papel.
foi um escracel!
 
eu salvei a vida dela.
foi na rua que sai da favela.
levei a mão em seus peitos,
e desse jeito,
a livrei do atropelo
eminente.
 
eu amei tanto ela
por essas vielas...
entre dedadas
e mentiras
deslavadas.
 
ela era o meu solo.
quando eu havia
ela era agua
no meu colo.
 
sujeitamente
saudade
na(o) mente

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