sexta-feira, 12 de novembro de 2010

leve como a alma tem que ser.






e eu, já tão pecado,
me encharco do salgado
que é dado por seus poros.

me ajoelho, oro e te devoro
com ares de doce recato.
pentelhos no palato
brecam o ato
do minete.
o seu cheiro
é dominante.

devo seguir adiante
nesse encontro
delirante
que me desfaz
por inteiro?

sei que passei do ponto.
me rendi ao seu encanto
de sereia virtual.

por favor, não leve a mal
a minha errónea conduta.
sei que sou filho da puta
mas minha mãe é uma santa.

sei que não mais adianta
tentar esquecer o momento
de tão grande contentamento...

linda figura fugaz;
eu juro que dar-te-ei
no escuro
instantes do mais puro
pau duro.
e nada mais.

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