sexta-feira, 13 de agosto de 2010

primeiro dia da bienal do livro. necessária como um arroto na missa. idéia para outros posts...
enfm; lá estava eu trabalhando no estande da editora quando vejo vir por largos corredores encarpetados, Marcos Pezão. querido papa. chamo ele. abraços, risos...me ilumina. "o povo da brasa vai fazê o sarau daqui a pouco ali em baixo. quando começá os tambô, colá lá!" claro que eu ia!
eu já estava meio acabrunhado de já estar ali de pé a quase dez horas, vendo gente esnobe passando de um lado pra outro (tinha bacana também, mas os esnobes eram a maioria).
acabrunhado também ficava eu vendo tantas gostosas passarem pra lá e pra cá, com suas roupas moderninhas e cabelos bem cuidados e eu ali pregado no pelourinho. enfim...
rápido como quem furta, escrevi essa fuleragem. a qual li no dito sarau e o povo achou legal.
vê se pode...





hoje vi algumas bundas
fenomenais.
bundas oriundas
nos anais da criação
de tudo que é bom.

causa-me frisson
a visão de bundas
rebolantes.

fantasias mirabolantes
pululam minha mente.
e eu, inconsequente,
quebro o pescoço
na frente do moço
que é dono da bunda...

penso na tunda.
ele me encara,
minha libido
afunda.

a minha cara
não é o cara;
é a bunda!



Um comentário:

  1. Legal ter tido o sarau na bienal... mais legal ainda ter a cara de pau de recitar a poesia kkkkkk

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muito obrigado por comentar neste blog. só não esqueça que a trema caiu e que berinjela é com J! não leve a mal. estou avisando para que você não passe vergonha na frente dos outros comentaristas.