sábado, 4 de fevereiro de 2012









são esses difíceis dias
para se fazer poesias.
ai se não fosse maria
(a quem chamo luciana)
nada saia essa semana.

fico vendo pinheirinho
caindo à cassetadas
e sinto a alma apertada;
parece que sonho sozinho.

será eu tão minoria
que a vontade que me guia
é um crime condenado?

sigo nessa via sacra
aonde a policia massacra
o povo em nome do estado.

até quando mastigar
esse suflê de sofrer?
a vida não tem ouvido.
o mundo é mudo, surdo
e absurdo.
eu quero parar com meus ais,
beijar mais e fazer haicais.
mas a vida vem cobrando uma lida
bem maior que a permitida.

permeio-me de esperanças.
sentimento que só tem cabimento
aos tristes...

dedo em riste.
caneta quente.
faço essas rimas pobres
solidário à minha gente.

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