quarta-feira, 18 de julho de 2012

essa poesia eu fiz à uns três anos atrás para recitar após uma primorosa dança que a minha amada lú faz com cimitarras árabes. dias antes da referida apresentação, a li na cooperifa para perceber a aceitação da mesma e também como ensaio para o dia da dança. o povo achou bonito, aplaudiu e eu fiquei bem satisfeito.
mas foi sair do microfone e o zinho chegar em mim com pilhéria dizendo que eu fiz essa poesia para um travesti. mandei ele à merda. mas a verdade é que só recitei ela de novo na noite da apresentação da lú e depois ela foi para a grossa pasta das poesias fugazes. mas certas coisas tem a capacidade de recussitar em ocasiões propicias e essa poesia não me sai da cabeça nos ultimos dias. os tempos são de mudanças e tudo que quero daqui pra frente são essas cartas na mão: entendimento, amor e sorte. para todos nós.








que bela cartada!
sorte vir na minha mão
essa dama de espada.

então;
que venha o amor.
o amor é o coringa
no jogo da vida.

cavo o baralho
na expectativa
dessa carta decisiva;
mas seja como for...

no pano verde
do cotidiano
os planos
são de paz.

tanto tempo faz
que vivo morrendo
de amor...

e agora,
com a dama de espada
na mão,
tenho a firme convicção
de que o coringa esta pra vir.

o amor irá garantir
o meu lugar na mesa.
essa dama de espada
é o meu trunfo.
ela é forte.
teremos o nosso triunfo.

e pode ter certeza
que o jogo não para.
só param os jogadores.
a dama de espada
engrandece
os meus valores.

as apostas
são as máximas!
sortudo!

com a dama de espada
vou para o nada.
ou para o tudo.

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