sexta-feira, 17 de junho de 2011





NO POÇO DAS ANTAS











levando em conta
o que vou falar
vale lembrar
que estou no vale
da perfeição.

não o de lágrimas
da minha oração;
pareço estar no paraíso!
por isso,
falar é preciso:

só o sol,
solene,
dessa cena ficará.

talvez essa pedra
que estou sentado,
também perdurará.

verde água lagarta;
tudo vira pó de areia...
dada a ação do homem
que mata até o amor
que corre na veia.

esse veio cristalino
já foi queda barulhenta.
agora molha minha pele.
me alimenta.

basta eu olhar
pra que tudo se revele
e me dê a certeza
que ninguém vai vir com machado
pra cima da minha natureza!

 

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