quarta-feira, 28 de dezembro de 2011



POR NO VELA








...agora traço um desenho
de um sonho estranho
que tenho:

tá lá você
deitada na minha cama
completamente pelada
e de bunda pra cima;
puta vitamina
pra minha pica
que se projeta pro alto
no ato de ter.

a sua voz lerda e rouca
fala que quer falo
na boca.
teso, te obedeço.

você lambe a cabeça
latejante
e finge, por um instante,
que vai engoli-lo...
saio do trilho.

mordisco suas costas
do jeito que gostas.
tasco beijos, dedilho seu grelo, 
sinto sede de beber o seu suco
e te chupo
com a língua sem recato
que te cutuca os recantos.

esparrama-se no meu colchão
como se fosse liquida.
um manto de sensação
me cobre ao te ver
dobrar a perna. virar o olho.
já não sei mais onde eu escolho
alojar meu pau em brasa.

à essa altura,
toda a casa,
tá pra lá de iluminada.
velas se derretem
na nossa quente aventura.

a sua mão me procura.
chupa-me mais um pouquinho
enquanto te faço carinho
olhando-te pelo espelho.

te acocho de joelho
abraçando na barriga
e te dou uma estocada
que nos liga
e quase me desfalece.
ouço sino, faço prece
ao entrar em seu universo.

dou um beijo
torto e diverso
no canto da sua boca.
o sangue ferve na sua cara
louca e ruborizada.

aumento o ritmo das estocadas
em penetrações variadas.
meu pau parece uma viga
que sustenta a existência.
trepamos sem clemência!

sorvo os fluidos
da sua pele de louça.
são tantos os gemidos;
foda-se também quem nos ouça!

viro-te e deito
sem sair de dentro
da fresta em que me deleito.
faço festa no teu peito.
beijo o esquerdo,
o direito.
linguo o seu bico perfeito.

aperto seu seio
como se fosse um meio
de me prender ao devaneio
da sua presença ali.

enfio devagar
para que não acabe
o frenesi que nos cabe
na antecedência do gozo.

te como gostoso
como na primeira vez.
lembra como é?

te ponho de pé
com o rosto na parede.
meu corpo te prende
de um jeito bem leve.
derrete-te como neve
quando afasto as bandas
da sua bunda
e dou dedadas com segundas
terceiras, quartas,
intenções.

nossas feições mudam.
o gozo nos inunda
feito lombra
de peiote.

te mordo o cangote
com brava doçura.
a pica dura me jorra em você.

pelos os seus arquejos vejo
que juntos celebramos
o propósito de viver.

caio por ti vencido
nesse lindo combate
de paz.

ainda querendo mais,
acordo sem você do meu lado.
de pau duro e melado...





3 comentários:

muito obrigado por comentar neste blog. só não esqueça que a trema caiu e que berinjela é com J! não leve a mal. estou avisando para que você não passe vergonha na frente dos outros comentaristas.