sexta-feira, 29 de julho de 2011

TRETA ANTIGA






quando desci de manhã para comprar meus cigarros ela ainda estava lá, com uma saia minúscula e hálito de quem entornou uma quantidade insana de natu nobilis e porra.
ofereci uma média, mas ela recusou. a filha da puta-gostosa-sanguessuga disse que ia esperar, porque a minha mulher não ia voltar. 
"não saio daqui enquanto você me por pra dentro de novo!". 
coloquei o copo e o maço de cigarro em cima do balcão e dei uma só na cara dela. 
ela caiu em cima de umas cadeiras, ficou de pé e escarrou uma pasta sangrenta de saliva bem em cima do meu sapato. 
"não quero saber dessa porra, maluco", disse fernando, dono do boteco, "tira logo essa piranha daqui. vaza!".
fui saindo pela escadinha lateral. denise veio atrás, me xingando e dizendo que ia matar a minha mulher. 
puta é foda! e denise era a mais foda das putas. era mulata e tinha os olhos amendoados. 
vinte e cinco anos. bucetinha de catorze. antes de manda-la embora, ontem de madrugada, dei-lhe um belo banho, tirei toda aquela nhaca de noite e colonia vagabunda, preparei um prato de comida e fiquei observando ela comer. 
gosto de ver ela comendo. denise é completamente diferente da jacira, a minha mulher. 
denise come com fome e de vez em quando, levanta os olhos para me espiar. denise é foda.
joguei ela em cima da mesa e trepei com ela ali mesmo na cozinha. ela me disse que nunca trepava com os cliente, só chupava, mas comigo é diferente. 
eu acredito. assim como acredito que ela possa mesmo matar jacira. 
treta antiga.
vai ver que é por isso que ela ainda não voltou. vai ver que é por isso que a outra ta esperando lá em baixo. 
mas eu não sei, não.
não sei se vou trazer de novo essas putas para dentro de casa.








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