cara querida; não demore.
é primavera!
existem casas sólidas
que despencam
dos barrancos.
são tantos os solavancos,
mas nem todos
trazem prantos.
loucas maneiras
de procurar
no que se achar.
é tão difícil entender
que do nada
tudo descamba
a acontecer?
eu acredito no bonito.
no mundo que faço
e existo.
as vezes me mirabolo,
me analiso
e me consolo.
ai meto o riso na cara
e quero que a vida
não para.
viro aquele bufão
que lê mão
e canta fígaro.
aquele poeta zíngaro
que é amigo virtual.
no fundo
sou um sentimental
desses tipo gardenal.
meu bem, no fim eu espero
é ter na vida o esmero
daquele mistério gozoso.
o seu abraço gostoso
que me deixa ponto fraco.
o alicerce
do meu barraco.
Se avexe não!
ResponderExcluirBjs