DE LÍRIO
depois do seu abandono,
veio morfeu
com seu sono
e me comeu.
lá dentro,
pintei um quadro
com a tinta
do seu cheiro.
tava até do meu agrado.
tava até bem maneiro.
mas eu comecei a chover
fortemente pelo olho,
em cima da tela.
e a pintura,
tão bela,
virou um trambolho.
coisa de quebranto.
que ninguém atura.
tudo escorrendo
pr´aquele canto.
ouvi e segui.
cheguei em uma taba,
abri um grande
ferrolho.
vi você sereia.
metade diaba
metade areia
no olho.
que lama.
que drama.
dei um pulo da cama
e decidi despertar
e ali não mais voltar.
nhem nhem nhem
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muito obrigado por comentar neste blog. só não esqueça que a trema caiu e que berinjela é com J! não leve a mal. estou avisando para que você não passe vergonha na frente dos outros comentaristas.