segunda-feira, 25 de julho de 2011
essa nova poesia
vem bem sem inspiração.
nasceu dos meus pensamentos
girando num turbilhão.
eu me sento pra escrever
e a mente viaja num trem.
o trabalho, a namorada...
contas pro mês que vem.
fico ali com a caneta
flutuando sobre o papel,
buscando palavras que se encaixem
como um dedo num anel.
e essa minha cabeça
um tanto quanto abestalhada
começa a pensar tudo de vez...
quando vê, não pensou nada.
isso pode ser reflexo
do meu estilo de vida.
inquieto e inconsequente.
desconexo e suicída.
pois cada dia que passa
eu vou morrendo um pouquinho.
nos patrões, nas paixões...
vou me largando no caminho.
e é tudo tão etéreo;
impressão de ver de fora.
moendo passado e futuro
no pilão do presente agora.
e ainda por cima se eu estiver
com a mente alterada;
ou é bode ou euforia.
assim não escrevo nada!
também escrever sobre o que?
sobre o que rouba minha escência?
sobre o amor que não sei viver?
sobre todas as minhas carências?
sobre o rumo do país?
sobre a discriminação?
de como as pessoas precisam
viver sob servidão?
ser formador de idéias?
não tenho essa pretensão.
sou um psêudo-poeta
ignorado pela inspiração.
mas eu sou filho da puta!
(meu lance é contrariar)
escrevi essa poesia
sem ter nada pra falar.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Vc nã precisa de inspiração para o nosso deleite...
ResponderExcluirBj